Irrigação
Magnética - por Guido N. Lopes
irrigação
como prática agrícola, propicia garantia de produção e possibilidade de
índices superiores de produtividade, tanto nas safras como nas
entressafras. A irrigação convencional representa a aplicação de água ao
solo ou outro substrato no qual se desenvolve a agricultura. Como
quaisquer agrotecnologias, a irrigação deve estar integrada a outras
tecnologias igualmente necessárias para a obtenção de índices superiores
de produtividade.
Como
conseqüência dos avanços das agrotecnologias, principalmente nas áreas
de fertilidade, manejo e melhoramento genético, os principais fatores
limitantes da produção agrícola são o estresse hídrico e o excesso de
água no solo durante as fases do biociclo de desenvolvimento da planta. A
irrigação combinado com a drenagem são as soluções práticas disponíveis
nesse cenário agronômico de exigência de produtividade competitiva. A
irrigação magnética incorpora todo know how e designer tecnológico da
irrigação convencional e acrescente um diferencial, que é a indução da
transferência de prótons na ponte-de-hidrogênio na molécula de água
quando submetida a um campo magnético estático externo.
Alterações
de propriedades biológicas e físico-químicas da água induzidas por
campos magnéticos vêm sendo largamente estudas nos séculos XX e XXI
(PORTO, 1998 e 2004; VYSOTSKII et al., 2005; PANG, 2006), gerando
patentes (USPTO 1989 a 2006, INPI 2000 a 2003) e abrindo novos
horizontes de produtividade. X. P. Pang do Centro Internacional para
Física de Materiais da Academia Chinesa de Ciências divulgou em março de
2006 uma teoria quântica para a magnetização da água líquida, de acordo
com a teoria quântica da condutividade de próton em gelo e as
evidências experimentais das propriedades físico-químicas, eletrônicas,
termodinâmicas e ópticas da água pura e da água magnetizada (PANG,
2006).
Entre
1998 a 2004, M.G.E. PORTO do Instituto de Química da UNICAMP também
forneceu relevantes contribuições no entendimento da magnetização da
água (PORTO, 1998 e 2004). A teoria quântica da condutividade de próton
em gelo é confirmada por dois resultados experimentais, da medida de
condutividade elétrica (PANG, 2006), e da dependência de temperatura da
mobilidade do próton (PANG, 2006). A existência destas cadeias fechadas
de ponte-de-hidrogênio na água é verificada experimentalmente por duas
medidas, a da polarização da molécula da água (PANG, 2006); e a da
dependência da temperatura dos espectros de absorção do infravermelho e
de Raman para água (PANG, 2006). A teoria quântica da magnetização da
água é consistente com os resultados experimentais (PANG, 2006). Como a
massa do elétron é pequena se comparado ao Artigo Científico Original ?
Paper
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ISSN 1982-8470 Agro@mbiente On-line, vol. 1, no. 1, jul/dez. 2007.
Guido N. Lopes et al. ? Irrigação Magnética próton, assim, a velocidade
do movimento do próton é menor que do elétron. Como o número de prótons
que participam nessa condução é menor, então a corrente de próton, na
cadeia fechada da ponte-de-hidrogênio na água é pequena. Assim o efeito
da magnetização da água é fraco e fortemente dependente da temperatura. A
aplicação do campo magnético estático externo a água líquida não
aumenta ou diminui o número de ponte-de-hidrogênio da molécula de água. O
efeito da magnetização da água não destrói as ponte-de-hidrogênio
(VYSOTSKII et al., 2005).
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