5) Aplicação de Reações radicalares
5.1 Reação radicalar de adição
É o caso em que temos a adição de um ou mais átomo por reações
radicalares. Um bom exemplo disso é a adição a uma ligação dupla como
mostrado na figura 27:
5.2 Reação radicalar de substituição
É o caso em que há uma substituição de um átomo de uma molécula por um radical. Como mostrado na figura 28:
Figura 28: Reação radicalar de substituição
5.3 Substituição Radicalar em Cadeia
É o caso em que a reação se processa em forma de cadeia a partir de
um radical através de um mecanismo de substituição. Como exemplo temos a
formação do clorometano na figura 29:
Em linhas gerais, essa ocorre quando um cloro radical retira um
hidrogênio do metano gerando cloreto de hidrogênio e um radical metila. A
partir daí o radical metila então reage com um átomo do Cl2 gerando
assim o clorometano e um radical cloro que reage com um hidrogênio do
metano continuando assim o ciclo.
Esse processo envolve 3 etapas e são elas iniciação, propagação e terminação.
A iniciação é dada a partir de uma quebra homolítica do Cl2,
posteriormente ocorre a propagação que é a etapa que se repete diversas
vezes. A terminação ocorre quando os radicais se encontram, formando
assim uma ligação e acabando com os radicais no meio. Normalmente a
etapa de terminação ocorre no final, quando a concentração dos reagentes
são baixas, promovendo assim um maior contato entre os radicais. Essa
técnica é muito utilizada na produção de polímeros.
5.4 Transferência de um único elétron (Single Eléctron Transfer)
É quando ocorre a formação do radical através da transferência de um
único elétron. Ocorre a partir de um processo de oxidação ou redução e
caso mais clássico que temos desse exemplo é a redução do peróxido de
oxigênio pelo o Fe, como podemos verifica no segundo caso da figura 31.
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